sábado, 19 de maio de 2012

Glee


Então gente, primeiro de tudo quero me desculpar por esse post. Ele pode ter palavras sem sentido, expressões mal colocadas, histerias e tudo mais. Desculpem por isso, mas no momento não consigo pensar direito.

Estava aqui, nessa gloriosa madrugada, assistindo os últimos episódios de uma série que se chama Glee. Andei meio ocupada durante essas últimas semanas, então só agora consegui me atualizar. E já são quase 1 da manhã (bom, quando eu acabar esse post, será mais de 1 da manhã, mas enfim), faltam apenas três dias para o último episódio da terceira temporada dessa série, e a única coisa que eu sei é que não estou pronta pra isso.

Ok, deixe-me explicar. No começo, eu juro que não era pra ser desse jeito. Era pra ser só mais uma série que eu veria, gostaria dos primeiros episódios e depois esqueceria o horário, e de tempos em tempos pensaria algo como "nossa, aquela série era legalzinha, eu devia ter assistido mais". Talvez tudo tivesse sido mais fácil assim, menos triste. Mas, a cada episódio, parecia que eles me cativavam mais, faziam versões de músicas que eu gostava, e outras que aprendi a gostar (aliás, como hoje gosto de Michael Jackson e de outras coisas que fazem minha mãe me dar uma olhada diferente quando aperto o play. Do tipo "nossa, você ouve isso, que coisa mais de velho" ou sei lá), mas isso não quer dizer que eu não esquecia o horário que passava na Fox, enfim, eu não sou uma fã das melhores, admito. Pego os fangirlsmos do meio, demoro um século pra entender a junção de nomes dos shipps, e acho todos eles lindos sem ter preferência.

Mas enfim. Desde 2009/2010 até agora, dia 19 de maio de 2012, esse amor que eu sinto por essa série só vem crescendo cada vez mais. O que antes era só uma história qualquer sobre Losers que te fazia acreditar que nada é impossível, que um jogador de futebol americano, um nerd numa cadeira-de-rodas e uma garota metida a diva podem ser amigos, podem gostar das mesmas coisas, de repente se tornou algo maior. As músicas foram tomando mais espaço, tirando o lugar de outras coisas que eu ouvia, tirando o lugar do Rock, que na época era o que meio me "definia" como pessoa ou sei lá. Eu podia fazer um post apenas dizendo quantas coisas Glee me ensinou nesses anos, mas o maior ensinamento que eu tiro disso é: Glee me ensinou a ser eu mesma. E daí que você ouve pop, ouve "música de show", e todos seus amigos ouvem rock? E daí que você é nerd enquanto eles são encrenqueiros? Qual é a diferença disso, se todas essas pessoas lutarem, se importarem por algo maior, algo que faça a diferença para todos, e não só pra si mesmo? Se existe algo pra se dizer sobre Glee, é a frase da Rachel na primeira temporada.


"Fazer parte de algo especial te torna especial, certo?"


Só tenho que agradecer por esses anos de amizade, esses anos de músicas perfeitas, pelas pessoas que vocês me fizeram conhecer por meio disso tudo, mas o mais importante de tudo: Obrigada por terem me ajudado a descobrir quem eu sou. Talvez se não fosse por vocês, eu continuasse pensando que gostar de um estilo de música define quem eu sou, que as pessoas se definem por seu gosto musical e sei lá mais o quê.

Eu sei, vocês (leitores, ok? Esse post está ficando meio confuso...) devem estar me achando estranha. Olha, eu tenho plena consciência de que Quinn Fabray, Noah Puckerman, enfim, o New Directions não existe. Mas pra mim, eles são tão reais, mas tão reais... São como meus melhores amigos imaginários, por mais que isso possa soar meio infantil. E é triste porque, por três anos você viu aqueles personagens presos em um mesmo lugar, com os mesmos sonhos... Nada mudava. Mas o colegial não dura pra sempre, e daqui a três dias eles terão se formado. Não me entendam mal, por mais que o Ryan Murphy seja troll e eu não concorde com algumas escolhas dele, acho que o cara está 100% certo por isso. Quer dizer, os personagens não podem ficar na escola pra sempre, né? O Cory Monteith já tem uns 30 anos. E eles continuarão na próxima temporada, mas... Nunca será o mesmo. Nunca mais será o New Directions do McKinley High, de Lima, Ohio. Agora serão "Os ex-alunos do McKinley vivendo suas vidas separados". 


Faltam três dias para meus amores vestirem as becas vermelhas e pegarem seus diplomas. E a única coisa que eu tenho certeza nesse momento, é que não estou pronta pra isso.


A única coisa que desejo pra vocês, nesse momento é:

  "Don't Stop Believin', hold on to that feeling!"

Beijos
Gabs

2 comentários:

  1. Sem palavras, totalmente sem palavras gemea!

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    1. AUSSHUAH awwwwn, obrigada gêmeo, que bom que vc gostou, foi em sua homenagem (:

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