segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Delírio, Lauren Oliver

Título Original: Delirium
Autora: Lauren Oliver
Editora: Intrínseca
Gênero: Romance
Número de Páginas: 342
Ano de Lançamento: 2011
Nota: 4/5

Muito tempo atrás, não se sabia que o amor é a pior de todas as doenças. Uma vez instalado na corrente sanguínea, não há como contê-lo. Agora a realidade é outra. A ciência já é capaz de erradicá-lo, e o governo obriga que todos os cidadãos sejam curados ao completar dezoito anos. Lena Haloway está entre os jovens que esperam ansiosamente esse dia. Viver sem a doença é viver sem dor: sem arrebatamento, sem euforia, com tranquilidade e segurança. Depois de curada, ela será encaminhada pelo governo para uma faculdade e um marido lhe será designado. Ela nunca mais precisará se preocupar com o passado que assombra sua família. Lena tem plena confiança de que as imposições das autoridades, como a intervenção cirúrgica, o toque de recolher e as patrulhas-surpresa pela cidade, existem para proteger as pessoas. Faltando apenas algumas semanas para o tratamento, porém, o impensado acontece: Lena se apaixona. Os sintomas são bastante conhecidos, não há como se enganar — mas, depois de experimentá-los, ela ainda escolheria a cura?.

Como a maioria das resenhas, eu acho muito válido começar dizendo que a capa desse livro é maravilhosa! Pelas fotos dá a impressão de que é apenas azul com os detalhes, mas pessoalmente é toda brilhante e transparente, ou seja: um amor. Se você não compra o livro tanto por gostar da história, compra pela capa.

Mas ok, agora falando do livro. Fiquei completamente impressionada com o talento da Lauren Oliver, você consegue sentir tudo que a Lena sente com uma perfeição até meio sobrenatural. Não é como muitos livros, em que você não para de pensar coisas tipo "essa protagonista é muito idiota", "nossa não faz isso sua trouxa". Em Delírio você entra tão fundo na mente de Lena que tudo que ela faz e tudo em que acredita parece ser real e certo, e conforme o livro vai avançando, você vai descobrindo a verdade e se surpreendendo junto com ela. Sem contar as revelações bombásticas que me deixaram atordoada - de um jeito positivo, claro.

Uma coisa que eu achei completamente diferente em relação a outros distópicos foi a importância que eles dão a Deus. Em todos as outras distopias que já li eles nem cogitam sua existência, mas em Delírio até a ciência admite que existe um ser superior, e que apenas os curados do amor deliria nervosa - o modo clínico que eles chamam o amor - vão para o paraíso. Achei muito inovador e interessante eles tratarem disso.

Mas um aviso: pra quem gosta de cenas de ação contínuas como em Jogos Vorazes pode se decepcionar, pois Delírio é bem calmo. Ele trata mais de como o amor da Lena e do Alex vai aumentando e tem bem poucos momentos de ação. E mesmo assim, alguns deles me agradaram, mas quando chegou no final do livro eu já estava querendo tanto que os dois fugissem de uma vez, que as descrições do que eles faziam perdeu totalmente a graça, e eu tive praticamente que pular parágrafos inteiros. Sem contar que o final me deixou completamente triste e sem esperanças, mas eu já estava prevendo isso. Espero que a Intrínseca lance logo o Pandemônio, pois não vejo a hora.

Aliás, daqui a algumas semanas sortearei Delírio pra vocês, então fiquem de olho!

Espero que tenham gostado!
Beijos
Gabs

2 comentários:

  1. Gabs! Ótima resenha, fico feliz que tenhas gostado de Delírio, é um dos meus livros distópicos favoritos. O final é de matar, né? Que venha Pandemônio!

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  2. De matar é eufemismo, hahaha. Espero que Pandemônio lance logo, já não tá dando pra esperar :)

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