terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Jogador nº 1, Ernest Cline

Título Original: Ready Player One
Autor: Ernest Cline
Editora: Leya
Gênero: Ficção científica
Número de Páginas: 460
Ano de Lançamento: 2011
Nota: 5/5 

Num futuro não tão distante, Wade Watts encara sua deprimente realidade passando horas conectado ao OASIS - uma utopia virtual que lhe permite ser quem sempre quis - pois o mundo real de 2044 é terrível. E, como a maioria das pessoas do mundo, Wade sonha em encontrar o grande prêmio que o inventor do jogo escondeu antes de morrer. Não é uma tarefa fácil, pois para conseguir passar pelos vários desafios, primeiro é necessário saber tudo sobre a vida de Halliday, e também sobre seu maior vício: a cultura pop dos anos 1980. Muitos anos se passam até que Wade se torna a primeira pessoa a conseguir passar pela primeira fase. De repente, ele é uma celebridade, ganha fãs, inimigos e precisa fazer de tudo para vencer. Mas pra isso talvez ele precise encarar o mundo real. 

Esse é o tipo de livro que, quando você termina, tem que dar uma pausa de dois minutos, abraçá-lo e dizer adeus da melhor forma possível. Sabe aquele livro que se tornou um amigo? Simplesmente não é tão fácil dar tchau pra livros assim. Ok, eu posso estar sendo muito dramática, mas é exatamente desse jeito que eu me senti quando terminei Jogador Número 1. Como se tivesse perdido um bom amigo. E o fato do livro não ter continuação também não ajudou.

Então, pra quem está pensando que eu enlouqueci: ainda não, é que o livro é muito bom! Junto com A Culpa é das Estrelas é o melhor livro que li esse ano. A história é envolvente, os personagens são incríveis e as referências aos anos 1980 me deixaram com (ainda mais) vontade de ter vivido nessa época.

O livro é um suspense cibernético interessante e ambicioso, e por incrível que pareça, inspirador, mas não foi feito apenas para gamers. Qualquer pessoa pode ler e amar, e principalmente: morrer de vontade de jogar videogames. Nem que seja algo tipo The Sims.

Pessoalmente, tenho um problema com livros de ação, então já estava com medo de que essa fosse uma daquelas looooooongas histórias com descrição detalhada de seres intergaláticos brigando. Imaginem minha felicidade ao perceber que isso praticamente só acontece no final do livro? Eu já estava tão envolvida com tudo que nem fiquei (muito) entediada.

Outra coisa que me preocupava sobre o livro era: será que o Ernest Cline conseguiria distinguir o mundo real do mundo no OASIS? E fiquei ainda mais paranoica com isso quando começou todo o lance de "um jogo dentro de um jogo" (primeiramente eu fiquei fascinada com a ideia, e depois comecei a prestar atenção pra ver se encontrava algum empecilho no caminho), mas acabou que a neura foi em vão. Esse livro é como uma sobreposição de camadas bem diferentes, mas que o senhor Cline conseguiu operar muito bem.

Os direitos do filme já foram vendidos a Warner Bros., e eu estou surtando só um pouco com isso.

"Sair de casa é superestimado " - Almanaque de Anorak. 

Espero que vocês tenham gostado!
Beijos
Gabs

4 comentários:

  1. Somente já se tornou um dos meus favoritos!

    ResponderExcluir
  2. e isso sem ler, hein? Hahaha mas leia sim, é incrível.

    ResponderExcluir
  3. Gabs! Bem, tu me deixasse muito ansioso pra ler esse livro, já que temos um gosto parecido. Foi pro topo da lista de desejados. E mais uma vez, tua resenha tá muito boa, parece realmente a indicação de um amigo. Parabéns.

    ResponderExcluir
  4. Obrigada Henrique, que bom que você gostou! E siiim, compre mesmo o livro, você não vai se arrepender :)

    ResponderExcluir

 

Fun House Copyright © 2012 Design by Ipietoon Blogger Template