quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Filme: Até que a Sorte nos Separe

Título: Até que a Sorte nos Separe
Direção: Roberto Santucci
Produção: Fabiano Gullane, Caio Gullane, Debora Ivanov, Gabriel Lacerda
Distribuição: Paris Filmes
Elenco: Leandro Hassum, Danielle Winits, Kiko Marcarenhas, Rita Êlmor, Aílton Graça, Julia Dalavia, Henry Fiuka, Marcio Sherman, Vitor Mayer
País: Brasil
Ano: 2012
Gênero: Comédia

O filme conta a história de Tino (Leandro Hassum), um pai de família que tem sua rotina transformada quando ganha na loteria. Em dez anos, ele gasta todo seu dinheiro comprando coisas supérfluas como Ferraris e várias viagens a Disney. Ao descobrir que está falido, Tino é obrigado a aceitar a ajuda de seu vizinho, Amauri (Kiko Marcarenhas), um consultor financeiro que tem uma vida monótona e um casamento pior ainda. Quando a mulher de Tino, Jane (Danielle Winits), descobre que está grávida do terceiro filho, ele decide não contar a situação à ela, fazendo com que seus amigos e seus próprios filhos mintam para encobertá-lo. 

Acho que a melhor parte de se ver um filme sem ter expectativas é não se decepcionar. Mas foi uma das primeiras vezes em que eu sai do cinema sem nenhuma emoção definida: é bom, engraçadinho, mas não do tipo que eu veria de novo (o que me deixa bem triste, porque estou tentando ver mais filmes nacionais e tenho esse tapa na cara), e ao mesmo tempo não é ruim. Ele só... é. Não dá pra explicar melhor do que isso.

A atuação do Leandro Hassum é tão exagerada que nem beira o ridículo: cai de cara. Mas uma coisa é ver esse tipo de coisa numa série clichê como Os Caras de Pau, em que é incrível se você achar engraçado. Já assistir no cinema, eu não sei, é como se você se contagiasse pela risada alheia. Por causa das reações exageradas dele que eu ri no filme, embora admita que nenhuma dessas risadas foi daquelas verdadeiras.

Uma coisa que me irrita muito nas coisas que a Globo produz, principalmente na comédia, são os estereótipos. Leandro Hassum interpreta o papel do gordo, com esse assunto do peso sempre vindo à tona. Aílton Graças é o Silas de Avenida Brasil, o amigo que tem um bar. Danielle Winits é a nova rica botocada, perua e brega que teoricamente vai matar o marido caso descubra que voltou a ser pobre, e por aí vai.

Enfim, é aquele típico filme feito para as massas. Apela pra comédia barata beirando o Zorra Total, mas tem horas que é realmente engraçado e bonitinho. Me irrito com gente que acha que só filmes pra pensar são bons. Ás vezes é necessário clichês nos quais você não sente nada, vai com a convicção de que estará assistindo a uma comédia barata. E Até que a Sorte nos Separe é esse tipo de filme: bom para se ver com a família, dar boas risadas e relaxar.

Nota: 3 estrelinhas. 

Espero que tenham gostado :)
Beijos
Gabs

2 comentários:

  1. Eu tava com vontade de ver, mas não gosto da Danielle, resolvi deixar pra lá. Conto nos dedos comédias nacionais que eu gostei. Se Eu Fosse Você 1 e 2, Muita Calma Nessa Hora. O último que eu vi foi Qualquer Gato Vira Lata é "igual" a verdade nua e crua, não gostei. A globo meio que monopolizou o cinema nacional, só sei que tão faltando mais filmes de comédia, é bom rir de vez em quando.

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  2. Com certeza, a Globo pode ser boa em fazer filmes "tocantes" tipo Dois Filhos de Francisco e Olga mas quando se trata de comédia tudo tem o selo Zora Total.

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